quinta-feira, 5 de junho de 2014

Ter algo a possuir... Ter alguém a amar... Ter um lar onde voltar... Quem tem, que não os perca... Quem não tem, que não se perca...

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Entre erros e acertos... Podas e enxertos... Ficamos nós... Com um pouco do que recebemos... Sem muito do que perdemos... Fato é que, sem que isso seja um ponto final... Devemos aceitar as mudanças... Ainda que nelas, percamos nós mesmos... Diminuindo eu, que cresça Ele.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Não que não me interesse pelos desejos teus... Tão pouco os torno menores que os meus... O real motivo é que não os tenho como prioridade... Ante a minha falha humanidade... Creio que realizá-los não nos cabe... Divagá-los, imaginá-los talvez, quem sabe... Realizá-los, de fato, somos incapazes. Contudo, sonhe, deseje... Se o que lhe move é reside aí... Por meu lado, vou levando... Os parcos sonhos que tenho aqui...

quarta-feira, 28 de maio de 2014

De tudo o que perdi... Tempo... Roupa... Sonhos... Amigos... Entes... De tudo que tentaram usurpar... Dignidade... Honra... Lealdade... Hombridade... De tudo que almejam tolher Crescimento... Esperança... Acolhimento... Temperança... Resta, ainda, em mim... Esta finda vida, assim... Nem mais, nem menos... Gota a gota... Resta-me eu, arquétipo de mim mesmo. Simples, puro, inteiro .

terça-feira, 1 de abril de 2014

Completam-se 50 anos da tomada do poder... Uns chamam de golpe, outros de defesa da soberania... Confesso que fico confuso: de um lado tínhamos um Presidente acusado de ser socialista, que supostamente havia “abandonado”o governo; de outro lado uma turba de Generais que se autointitularam salvadores da nação e, sem um único disparo, assumiram o poder. Fato é que: • o poder legislativo, na pessoa do Presidente do Congresso, declarou vaga a presidência, abrindo caminho para a deposição de Jango • O poder judiciário ratificou o pronunciamento do Congresso e permitiu a tomada do poder • O poder executivo, através das Forças Armadas, levou a cabo o plano audacioso. O quê de tudo isso é verdade? Vez ou outra um dos lados se manifesta, entretanto, jamais vimos a verdade se manifestar. Os apoiadores do regime usam de dados econômicos e de segurança pública para legitimarem suas ações. Os contrários usam de dados policiais para apontarem a carnificina promovida pelas estrelas. É como se o 31 de março de 1964 ainda estive dentro de suas 24 horas cíclicas. Ninguém o esquece! Na TV, velhinhos caquéticos, outrora generais valentes, esbravejam suas ações, legitimando-as no improvável; em outro canal, não menos velhos, ex-guerrilheiros, ainda com com suas coberturas vermelhas, debocham de toda forma de ordem, sob o rótulo de liberdade. A ânsia de rever a lei da anistia pode ser um tiro no pé, visto que tal dispositivo legal contemplou ambos os lados, sem considerar quem “era” bandido ou mocinho. O que restou destes últimos 50 anos? Vemos que, os dantes subversivos, ascenderam ao poder, cada qual a seu tempo: Fernandos, Dilmas... Vemos que toda a cólera se voltou para os militares. A economia continua capenga, a soberania nacional é uma piada diante das demais nações. A Petrobrás já não é tão nossa... A corrupção revelou-se crônica para os fardados e para os paisanos... A Polícia continua sendo o cão de guarda de quem está no governo... Se o golpe foi bom ou ruim? Não sei mesmo. Sei que, do jeito que está não está bom. Antes havia uma ditadura declarada, hoje existe uma ditadura homiziada. Falo como um cidadão pela metade. Pela metade pois não usufruo da totalidade dos dispositivos constitucionais. Aliás, pela Constituição sou legalmente amordaçado e, pior, sujeito a pena de morte. Pense, reflita, repense, leia, busque, informe-se. Não aceite o pacote de informações que te entregam, pois essa mesma imprensa vermelha de hoje foi a que apoiou
o regime 50 anos atrás. Afinal, quem é o mocinho mesmo????

quarta-feira, 12 de março de 2014

terça-feira, 11 de março de 2014

De uma perspectiva extremamente própria... Onde o ponto de partida reside em si mesmo... E a chegada reflete um desejo íntimo... Concluímos que se trata tão apenas de um egoísta!!! Em contrapartida, reduzindo as matizes internas... Externando as próprias tonalidades... Analisando as variáveis externas... Desprovido de suas vaidades... Diríamos pois: eis aí um insano!!!! Coerência pra quê, se o que queremos é apenas escrever!!!!!
Juliana Sedlmaier Mais do que simplesmente te amar, amo-te... Mais do que simplesmente respirar, respiro-te... Amo a ti mais que a mim... Há mais de mim em você, do que o mesmo em mim... O que de mim existe, contrasta... Contrasta com a cor pálida da cidade Contrasta com a dor gélida da saudade... Contrasta com a efêmera felicidade... Enquanto você existir, assim direi... Que não apenas vivi, mas existi... Existi nos no canto de teus lábios... E em teus beijos, cresci... E quando a morte fria chegar um dia... Levando pra longe o que me acalanta... Direi em altos brados entre prantos... Foi-se o amor, acabou-se o encanto. Arthur Paulo Sedlmaier Foto: Juliana Sedlmaier Mais do que simplesmente te amar, amo-te... Mais do que simplesmente respirar, respiro-te... Amo a ti mais que a mim... Há mais de mim em você, do que o mesmo em mim... O que de mim existe, contrasta... Contrasta com a cor pálida da cidade Contrasta com a dor gélida da saudade... Contrasta com a efêmera felicidade... Enquanto você existir, assim direi... Que não apenas vivi, mas existi... Existi nos no canto de teus lábios... E em teus beijos, cresci... E quando a morte fria chegar um dia... Levando pra longe o que me acalanta... Direi em altos brados entre prantos... Foi-se o amor, acabou-se o encanto. Arthur Paulo Sedlmaier