sábado, 16 de junho de 2018

Necessidades, quais temos?

Necessidades, quais temos? Há as básicas.... há as vitais... há as fúteis... Como descrevê-las? Como conceituá-las? Os Homens tentam... criam sistemas... configuram pirâmide... e, com isso, dão significado escalonado às necessidades... Entretanto, mesmo entre estes doutos entendidos não há consenso... uns afirmam que a satisfação deve contemplar cada degrau... outros refutam tal assertiva e mostram que é possível atingir um nível sem necessariamente ter que passar pelos imediatamente anteriores. De fato, o que realmente existe é muita controvérsia... Vejamos: alguém pode ter uma necessidade que, aos meus olhos é fútil, mas para ela é vital.... da mesma forma minhas necessidades não precisam ser exatamente de coisas básicas... Tudo é o ponto de vista, ou melhor, tudo é o local onde a necessidade deve ser atendida. Alguns precisam de comida, outros de um abraço, outros de uma estante na sala, alguns de um chinelo, outros, ainda, de uma viagem. Não dá para sistematizar... não dá para tornar o conceito como uma regra. Talvez quando conseguirmos saciar nossa necessidade veremos que ela nem era tão necessária assim... A necessidade que talvez seja comum a todos nós é a da reconciliação. Reconciliação com o Deus criador.
Reconciliação com Aquele que sabe e pode, de fato e de direito, saciar toda e qualquer necessidade, no ponto em que realmente ela é indispensável...

quarta-feira, 13 de junho de 2018

Que importa o tempo? Cronologicamente repetir-se-á dia após o outro... Dias de sol, dias de chuva... Estaríamos nós sabendo aproveitar-lhes? Entre sóis e chuvas, uma guerra, uma turba... Um espetáculo de berros... Cenas horrendas de pessoas que não perderam o DNA primitivo... Ou seriam seres primitivos atuando como pessoas em cenas horrendas? Uns aplaudindo, outros mais os repetindo... E, cena a cena, clique a clique, disseminam a imagem dantesca de um povo que contra si mesmo digladia... Povo de uma mesma origem... Uns mais instruídos, outros mais torpes, e outros ainda mais manipuladores... Povo contra povo, descamisados contra encamisados, paisanos contra fardados... humanos contra humanos... e todos juntos animalizando-se. Preferia um dia de chuva... não que não haja coisas a serem discutidas, combatidas. Preferia um dia de chuva que lavasse não somente as ruas, mas que enchesse os lagos, reservatórios, que regasse os pomares, molhasse a poeira nos lares... um dia de chuva em que cada um, insano, lúcido, rico, pobre, visse com seus próprios olhos que os dias passam, cronologicamente... já as oportunidades... ah essas até se calam, infelizmente.